Há algum tempo atrás, eu conheci um garoto que queria ser escritor, ele ainda estava no ensino médio e gostava de criar textos reflexivos sobre o que ele sentia, parecia uma forma de entretenimento para seu tempo livre. Tudo era fácil naquela época, escrever também, todas as coisas que o garoto escrevia no papel remetiam a uma vida esperançosa, cheia de amor e de muita inocência. O quê ele não sabia era que um dia, se crescesse, conheceria a verdade por trás das palavras. Ele soube da pior forma que palavras são pontes, apenas meios que partem de uma emoção ou de uma mentira. Por isso, elas são tratadas com desdém pela maioria das pessoas, pois as mesmas não sabem que as palavras transmitem parte das sensações delas. O garoto vira homem, as palavras inocentes se tornam duras e mais objetivas, a esperança inabalável se torna um senso de realismo inquebrável, e no final das contas, o garoto é melhor escritor do que o homem, pelo simples de fato de que escrever não é sobre experiência e sim sobre ter fé no que você escreve.
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