
Consigo ouvir a leve queda da chuva caindo sobre as calçadas encharcadas de egoísmo.A cama em que estou deitado parece confortar as profundas cicatrizes causadas pela falsidade,do teatro que vocês eram os diretores ,eu era a marionete.Como gotas da chuva,minhas lágrimas iam caindo e também como as poças formadas ela estavam se acumulando ,meu coração não estava agüentando tanta dor.Não vou agüentar mais essas facadas em formas de flores,esses jardins que tanto falavam e tanto se orgulhavam de ter, depois de um tempo conhecendo melhor,vi que todas as flores dele eram de plástico.Valorizei,e lutei sozinho por um nome que nem se preocupavam em honrar.Cada um apenas preocupados com seu mundinho,cheio de inveja,soberba e fofoca.Estou cansado desse fardo,enquanto faço carinho,enquanto sinto amor,apenas recebo mais chibatadas e chicotadas de pessoas interessadas no próprio nariz.Cansei de conduzir um navio cheio de tripulantes desinteressados e ligados a outros navios.A tripulação que tanto era unida,agora é quebrada pelo destino como um corrente enferrujada pelo tempo,não vou ser escravo de suas falsidades e nem servo de sua soberba.A família que tanto batia no peito,de orgulho,agora se desfaz como fumaça no céu.Afinal é melhor assim,em uma família nenhum tenta destruir o outro,mas esqueci que não são isso,um ninho de cobras chega mais perto de ser uma família do que vocês.
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