Hoje eu acordei lembrando de você, e é engraçado, pois tudo que tenho feito ultimamente, não exerce nenhuma ligação contigo. Mas é complicado, quando isso acontece, o dia inteiro passa a transbordar você, seja nas minhas ruas, que você poderia ter passado ou nos meus conhecidos, que você poderia ter conhecido, mas não conheceu. Eu conversei com alguém sobre você, indiretamente, e apesar de ter escrito aquele texto de adeus, eu ainda não consigo dizer esse "ultimato" em voz alta, sei lá, nem eu entendo esse medo (aliás, eu não creio que chamar assim seja apropriado, todavia, não encontrei outra palavra que se encaixasse).
O que a pessoa me disse faz todo o sentido do mundo, segundo ela, talvez você ainda não tenha ido embora, ou melhor, talvez outra pessoa não consiga vir por eu ainda não ter permitido isso. Será que após todo esse tempo, eu tenha me sabotado ou saboto? Sou eu o culpado de tornar você uma utopia para os meus leitores? Não tenho as respostas, como sempre, só que dessa vez, não vou ficar aqui bancando a jornada do herói, dando a volta por cima e resolvendo os problemas.
Nem me iludirei, imaginando que tudo no final vai conspirar ao meu favor, e aí eu ficarei com a mocinha, nós sabemos que não vou. Talvez, bem provavelmente, eu só tenha medo de deixar você partir e eu não seja capaz de escrever tão bem sobre sentimentos. Quando eu falo de você ou penso em nós e escrevo sobre isso, as coisas se encaixam, mesmo tendo sido tão erradas. Já vivi histórias bem semelhantes, com pessoas incríveis e quase inesquecíveis, embora logo em seguida, elas sempre eram substituídas. Após cada uma delas, passei a acreditar que tudo tem um fim, tudo é temporário e substituível, só você ainda não foi.
Quem sabe seja tarde demais, para qualquer pessoa vir, talvez seja cedo demais para eu enlouquecer em relação a isso, o tempo vai trazer as respostas que eu preciso. Enquanto não acontece, eu continuarei correndo, rápido e para longe daquela cidade. Quem eu quero enganar? No máximo, eu darei aquelas corridas noturnas corriqueiras, por ruas aleatórias da sua cidade, mesmo não tendo caminhando por algumas lá contigo, só o fato delas me trazerem para mais perto de você é um alívio. Nas ruas ao anoitecer, alguma hora eu vou passar por onde nós frequentávamos. Naquele lugar, com aquelas lembranças, posso até me esforçar para esquecer, entretanto, quando eu olhar, eu só conseguirei ver uma coisa e será para sempre nós dois, tentando, errando, brigando e desistindo, mas amando.
O que a pessoa me disse faz todo o sentido do mundo, segundo ela, talvez você ainda não tenha ido embora, ou melhor, talvez outra pessoa não consiga vir por eu ainda não ter permitido isso. Será que após todo esse tempo, eu tenha me sabotado ou saboto? Sou eu o culpado de tornar você uma utopia para os meus leitores? Não tenho as respostas, como sempre, só que dessa vez, não vou ficar aqui bancando a jornada do herói, dando a volta por cima e resolvendo os problemas.
Nem me iludirei, imaginando que tudo no final vai conspirar ao meu favor, e aí eu ficarei com a mocinha, nós sabemos que não vou. Talvez, bem provavelmente, eu só tenha medo de deixar você partir e eu não seja capaz de escrever tão bem sobre sentimentos. Quando eu falo de você ou penso em nós e escrevo sobre isso, as coisas se encaixam, mesmo tendo sido tão erradas. Já vivi histórias bem semelhantes, com pessoas incríveis e quase inesquecíveis, embora logo em seguida, elas sempre eram substituídas. Após cada uma delas, passei a acreditar que tudo tem um fim, tudo é temporário e substituível, só você ainda não foi.
Quem sabe seja tarde demais, para qualquer pessoa vir, talvez seja cedo demais para eu enlouquecer em relação a isso, o tempo vai trazer as respostas que eu preciso. Enquanto não acontece, eu continuarei correndo, rápido e para longe daquela cidade. Quem eu quero enganar? No máximo, eu darei aquelas corridas noturnas corriqueiras, por ruas aleatórias da sua cidade, mesmo não tendo caminhando por algumas lá contigo, só o fato delas me trazerem para mais perto de você é um alívio. Nas ruas ao anoitecer, alguma hora eu vou passar por onde nós frequentávamos. Naquele lugar, com aquelas lembranças, posso até me esforçar para esquecer, entretanto, quando eu olhar, eu só conseguirei ver uma coisa e será para sempre nós dois, tentando, errando, brigando e desistindo, mas amando.