sábado, 11 de janeiro de 2014

O que há entre nós?



Os eventos vão ocorrendo aleatoriamente, nunca questionei a vida por ser sempre desse jeito, mas agora você me fez cansar disso. Antes eu andava pelas ruas e não tentava mudar o rumo das pessoas que caminhavam nas calçadas, pois é, as coisas mudam. Hoje estou no meu mundinho sem graça querendo que o seu morasse mais perto e toda vez que tento entender a felicidade a vida fica incompleta. Devo esperar o tempo fazer o trabalho dele ou insisto pra que não vá embora mais uma vez? Afinal, talvez você não saiba, mas eu não me acostumei com as nossas despedidas.

Para Kah 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Dê uma chance ...


Despertei agora, como sempre é madrugada, o turno dos pensamentos e das indecisões, dos sonhos que são sonhados quando se está acordado ou não. É nessas horas antes de ser privilegiado por ver o amanhecer que me questiono sobre as pessoas à minha volta, elas realmente fazem o que precisam fazer ou somente realizam aquilo o que querem? Por incrível que pareça as duas alternativas são distintas, você precisar e você querer é comparar o céu ao mar. Não sou melhor do que o resto das pessoas, pelo contrário, quase sempre me vejo preso a esse dilema. A solução pra isso é relacionada muitas vezes ao amor, escolhemos demais, queremos demais e assim acabamos não sendo supridos por nossas expectativas. Vamos dar uma chance, dar uma chance ao encontro que nunca foi marcado, ao beijo que poderia ter sido dado abaixo da sombra dos galhos de uma árvore num dia ensolarado. Porque não dar uma chance aos inimigos de serem nossos amigos, dar uma chance às pessoas de nos conhecerem, dar uma chance ao perdão e aos abraços calorosos de alguém. Mas, acima de tudo, dê uma chance, uma oportunidade para ser amado ou amada, pois não se escolhe o amor, ele não pode ser escolhido, ele é quem dá as cartas. Se viver no dilema da escolha para amar, nunca sairá desse ciclo vicioso. Dê uma chance ao amor, só ai então, saberá todas as respostas para os vácuos que as escolhas deixaram.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ruas vazias



Eu não sei distinguir o dia de hoje, sei lá, não estava totalmente atencioso, só conseguia prestar atenção naqueles cabelos negros voando por causa do efeito provocado pelos carros sobre o vento. Quem disse que um sorriso não é o bastante? Aliás, até um olhar é o suficiente, mas precisa ser "O Olhar". A rua quase vazia, as pessoas que passavam por ali, ninguém conseguia parar de te olhar e ao mesmo tempo que odiava isso eu também entendia. Sua timidez foi a forma mais doce escolhida por você pra me agradar, diferente do jeito como tocava o violão, seria um anjo cantando pra mim? Qualquer homem que se preze ou garoto entendido no assunto sabe que não conseguiria viver sem poder ouvir aquela voz, sério, trocaria vários dias no Havaí por um dia em que pudesse trocar os sons dos carros, das panelas de pressão, da TV e do rádio chiando por 24 horas da sua doce voz, doce anjo.